sexta-feira, 10 de junho de 2005

Bailarinas podem ser, às vezes, muito imediatistas.
Eu não conheço nenhum exemplo de aplicação de imediatismo que costume ter bons resultados. Por que a dança seria exceção?
Quem passa um tempo parada, volta com todo o gás querendo recuperar o tempo perdido. Mas é inevitável se deparar com algumas mudanças que aconteceram a seu redor. Aquelas bailarinas miudinhas começaram a crescer e brilhar; outras, amigas de turma, estão muito melhores do que quando você as deixou e, lá para trás, está você, quase chorando sem saber como fazer para acompanhar um ritmo que está muito à frente do seu.
Mas calma, muita calma nessa hora. Porque a tendência é você se jogar com tudo na aula, tentar dar o máximo que puder, mas nem sempre o corpo vai te responder como você imagina.
E é aí que o imediatismo pode ser maléfico. Se isso acontece, há uma possibilidade grande de uma crise de baixa-estima bater em você, o que acaba se contradizendo com o maior benefício que o ballet deve trazer: o bem-estar.
Se você tiver paciência, trabalhar no seu ritmo sem importar-se com os outros que estão na sala, logo logo você se verá fazendo todas aquelas triplas piruetas que fazia antes e, melhor ainda, feliz de verdade =]
(Nossa, isso tá parecendo auto-ajuda ;P)

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